Boas… Bom, nunca tinha visto desse ponto de vista. Mas, reconheço que se pode transpor muito facilmente para esse lado. Quanto a mim, vou mais no sentido de apostar, valorizar produtos e serviços que nos são próximos e, fazê-los parte do nosso dia a dia. Esses mesmos que respeitam a nossa privacidade, integrados na GDPR e porque não dizer, que ajudam a nossa (EU) economia. É claro que, ainda utilizo alguns serviços de origem Norte-Americana…
Comment on Alternativas Europeias....
Ninguem@lemmy.pt 5 days ago
Eu concordo com isso tudo. E até também procuro, por mim, no mesmo sentido. Até além de software - música, filmes, línguas, arte em geral, modos de vida…
Mas hoje em dia tenho medo que essa conversa caia numa outra bastante menos interessante - a de uma espécie de nacionalismo informático.
Sou o único a sentir este cheiro esquisito?..
(Não estou a duvidar das tuas motivações. É só uma ideia para debate)
P41@lemmy.pt 5 days ago
Olissipo@lemmy.pt 5 days ago
uma espécie de nacionalismo informático
Deste uma perspectiva interessante, mas acho que neste contexto pretende-se o inverso. Quanto muito, queremos reduzir o nacionalismo que já existe.
Ou seja, existe muita dependência em serviços norte-americanos e pretende-se ter alternativas europeias.
P41@lemmy.pt 5 days ago
É evidente que a dependência dos serviços norte-americanos é gigantesca (basta olhar para a Microsoft implantada nos serviços governamentais e empresariais europeus), mas também posso indicar os de outra origem, como o Tik-Tok, Alibaba, Telegram etc… Neste sentido faz todo sentido ter alternativas europeias, não como imposição tipo “orgulho nacionalista”, mas como opção viável e segura e independente, ou antes, não depender exclusivamente dos serviços e produtos de outra origem.
Ninguem@lemmy.pt 4 days ago
Nem de propósito…
Ainda há pouco vi alguma coisa de alguém a insurgir-se contra qualquer “nacionalismo europeu” que possa haver neste contexto. Argumentava que o software de código aberto é internacional (e intercontinental) por natureza… agora não consigo encontrar.
Mas pronto, não sou o único a “sentir este cheiro esquisito”. :-)
Olissipo@lemmy.pt 4 days ago
Ah, concordo plenamente quando se trata de open source.
Mas acho que a conversa do “nacionalismo” não é bem relevante no contexto dos gigantes americanos (Google, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, etc), e alternativas a estes. Aponta-se muito o dedo aos norte-americanos porque as suas empresas tecnológicas têm um peso bem disproporcional e com o contexto político actual isso é um problema.
E comparando 2 programas idênticos, prefiro open source criado por norte-americanos do que privado vendido por europeus. E penso que este pensamento é o standard aqui no Fediverse.
tmpod@lemmy.pt 1 day ago
Sem dúvida. Mas ao mesmo tempo, a Europa tem a capacidade de poder fomentar uma visão bastante consensual, não deixando de ter como base uma malha de culturas diferentes, bastante rica.
Agora, como já outros disseram, tudo depende de como o software for desenvolvido. Código aberto em primeiro lugar.
Países da UE para os centros de dados? Sim, principalmente devido às leis mais pró-utilizador.
Ninguem@lemmy.pt 1 day ago
Perfeito.
A minha questão é que não é por ser americano que é mau - ser chinês não é crime e não ter origem dentro da mesma fronteira que eu não é pecado (assim como não o é ter outra religião, etnia, cor…). Temo que haja quem comece a considerar uma contribuição perigosa porque veio dos EUA (tal como hoje fazem com a china e com a Rússia). É um caminho difícil e cheio de pedras, mas a lanterna não pode ser um nacionalismo bacoco só porque é mais fácil, mas resultado duma reflexão profunda, desinteressada e aturada e uma atenção redobrada para com as consequências das escolhas que se fazem.